Todos os dispositivos microcontrolados possuem uma quantidade limitada de portas que não permitem que um projeto seja escalado infinitamente. A quantidade de portas utilizadas em cada projeto tem a ver com sua natureza. Projetos que utilizam uma grande quantidade de sinais de saída (como por exemplo, os projetos que utilizam displays de LEDs ou matrizes de LEDs) necessitam de uma abordagem que permita controlar uma quantidade de dispositivos maior que o número de portas que o microcontrolador possui. Para isso existe uma técnica bastante conhecida chamada de Multiplexação.
Multiplexar é transportar vários sinais sobre um único meio. A multiplexação pode ser implementada tanto no espaço quanto no tempo. Multiplexar em um meio espacial é partilhar um meio físico para comportar mais de uma informação ou sinal. Multiplexação no tempo é distribuir intervalos de tempos para que cada dispositivo possa utilizar o mesmo meio de transmissão do sinal. O que se deseja obter utilizando esta técnica é economia, pois ao utilizarmos o mesmo meio de transmissão para diversos canais economiza-se em linhas, suporte, manutenção, instalação, etc.
A multiplexação por divisão de tempo foi desenvolvida na década de 1950. Ela permite que múltiplos sinais viagem através do mesmo canal de transmissão, mas aloca diferentes intervalos de tempo para cada um. A multiplexação por divisão de tempo exige que todos os dispositivos envolvidos estejam sincronizados e os intervalos de tempo destinados a eles sejam utilizados de forma eficiente. Uma grande desvantagem da multiplexação é o uso de uma fonte constante de corrente elétrica. Técnicas de multiplexação são usadas em telefonia, processamento de vídeo, transmissão digital e transmissão analógica. Aplicações de multiplexação também são evidentes em dispositivos eletrônicos, veículos e aviões. Um
exemplo comum disso é a forma como as empresas fornecem internet e TV. Ambos os sinais trafegam pelo mesmo fio e ao chegar na nossa residência
esses sinais sao separados
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